Já falei mais de uma vez aqui no blog: trabalhar com Trade Marketing é trabalhar com dados, com informações relevantes que podem guiar decisões do negócio.
O grande desafio para a gestão de qualquer empresa nesse sentido é explicar porque e para quê servem os dados para os seus colaboradores. Ou seja, ensinar de onde vêm a informação, como ela deve ser coletada e como ela vai ser usada.
É preciso estruturar como parte da cultura da empresa um processo de alfabetização de dados – a habilidade de trabalhar lendo, gerenciando, analisando, argumentando e se comunicando com dados – em inglês, data literacy.
O que sabemos hoje sobre a importância desse processo e por onde começar? Acompanhe!
Pesquisa mostra a relevância da alfabetização de dados
Na última semana, o portal Mundo do Marketing trouxe um artigo sobre alfabetização de dados que analisava uma pesquisa recente da empresa de soluções de análise de dados Qlik. O levantamento traz informações que chamam atenção.
Para começar, a pesquisa aponta que a alfabetização de dados deve ser, até 2030, a habilidade mais procurada no mercado de trabalho e também que 85% dos executivos entrevistados acreditam que, para os profissionais, a prática será tão vital quando a capacidade de usar um computador.
Saber coletar, ler e usar dados é visto como uma prática que torna a empresa mais eficiente e competitiva no mercado –consequentemente – mais reconhecida e valorizada.
Segundo o estudo, 40% dos executivos entrevistados preveem que sua organização contratará um CAO, Chief Automation Officer, nos próximos três anos e 89% dos entrevistados esperam que todos os integrantes da equipe possam explicar como os dados influenciaram suas decisões.
Outro relatório da Qlik feito com base em empresas da Ásia, Europa e América do Norte, aponta que hoje apenas 24% dos decisores das organizações são plenamente confiantes em trabalhar, analisar e argumentar com dados. O estudo mostra que 94% dos participantes acreditam que dados os ajudam a ter um desempenho melhor na função. Para 82%, trabalhar com dados traz mais credibilidade para a entrega.
Por onde começar um processo de alfabetização no Trade?
Seja qual for o segmento e suas especificidades, é possível trabalhar com dados e criar na organização – com já citei – uma cultura.
Primeiro é preciso estabelecer para todos regras básicas que expliquem que as decisões da empresa serão tomadas a partir de dados e por isso eles devem ser precisos.
Então é necessário explicar as implicações do uso de dados errados no trabalho e criar fluxos para que a informação seja captada, limpa e organizada em algum sistema com os nomes dos responsáveis por cada etapa do processo.
No lado prático, é preciso apontar quais são e onde estão os dados que devem ser observados e coletados. No dia a dia de muitas empresa, por exemplo, colaboradores trabalham sem a noção exata do que é volume, categoria ou ainda do que significam e para o quê servem códigos como SKU, EAN e GTIN.
Essas informações básicas precisam ser ensinadas antes de serem solicitadas. O mesmo vale a matemática. É importante que os colaboradores tenham uma noção mínima da área e entendam, por exemplo, a teoria dos conjuntos, uma vez que atuam com vários produtos.
Criando uma cultura
A alfabetização de dados só vai surtir efeito se for incorporada pela organização, se for parte da cultura da empresa e cultura se cria com respeito aos hábitos.
Se a organização ensina seus colaboradores a utilizarem dados é preciso que isso seja uma prática que vale para todos a todo momento. As reuniões precisam ser guiadas por dados. As decisões também.
Não existe – em uma organização alfabetizada – espaço para decisões baseadas em “achismos” ou para chefes que ditam os rumos da empresa com base na própria opinião. Esse é um hábito antigo que perdura em pequenas empresas ou organizações familiares que é totalmente contrário à evolução.
Se hoje a quantidade de informação gerada durante o processo produtivo (desde a produção até a venda) é tão grande e acessível, por que continuar baseando decisões em opiniões ou percepções pessoais? A existência de negócios que perpetuam essa prática em está em risco.
A cultura deve ser implantada e valer para todos. Pense nisso!
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Trabalhe com segurança!
Até a próxima semana!