Se você está acompanhando os últimos artigos aqui no blog, viu que estamos falando sobre como uma gestão enxuta pode melhorar o desempenho do Trade. Se ainda não leu, confira aqui os textos sobre gestão de portfólio enxuto e o que é valor para o cliente.
Hoje, dando continuidade ao tema, vamos falar sobre OKRs, um sistema ainda pouco utilizado pela maioria das empresas no Brasil, que pode ser usado no dia a dia da equipe para estabelecer e medir o desempenho das etapas de um projeto com prazo determinado de forma clara e objetiva.
Você já ouviu falar sobre essa técnica? Sabe qual a diferença entre ela e os KPIs? Confira a seguir.
O que são OKRs
OKR é a sigla em inglês para objectives and key results, literalmente, objetivos e resultados-chave. O conceito foi proposto pelo engenheiro americano Andrew Grove, ex-CEO da Intel, em seu livro High Output Management, de 1983. O sistema, porém, só se espalhou no final dos anos 90 após o Google adotá-lo graças a John Doerr, ex-funcionário da Intel e “discípulo” de Grove.
Hoje, utilizar OKRs é uma prática comum em grandes organizações como o LinkedIn, o Twitter, o Walmart, a Disney e o Uber, entre outras.
Como indica o nome, os OKRs são compostos por duas partes: um objetivo (O), que deve ser uma meta clara, e os resultados-chave (KRs), que são métricas específicas usadas para avaliar se as metas estão sendo atingidas. Em resumo, o seu objetivo é definir como atingir resultados com ações concretas, específicas e mensuráveis.
OKRs bem definidos e compartilhados com a equipe geram engajamento. O time alinhado tende a manter o foco e trazer resultados mais rápido.
Qual a diferença entre OKRs e KPIs?
Quando se fala em OKRs é comum que uma dúvida venha na sequência: mas para que mais uma técnica, mais uma sigla, se já existem os KPIs? Acontece que os dois não servem para a mesma coisa. Os OKRs estão ligados a ações estratégicas do momento, projetos específicos com data de conclusão determinada. Já os KPIs são métricas macro, que medem indicadores relevantes para o negócio como um todo.
Imagine que um planejamento para a realização de ações promocionais pode ser organizado e medido por OKRs, mas o resultado final do trabalho pode ser um KPI.
Como criar OKRs eficientes?
Na hora de criar OKRs alguns critérios devem ser considerados para que os resultados sejam positivos.
- Os objetivos devem ser claros, diretos e permitirem fácil memorização. Os colaboradores precisam ouvir qual é o objetivo e saberem imediatamente do que se trata, não pode haver dúvidas;
- Os objetivos precisam fazer sentido para a empresa, por isso precisam ser criados respeitando a cultura e a forma como a organização se comunica;
- Cada objetivo deve ter entre 3 e 5 KR´s que sejam possíveis e desafiadoras. Se foram fáceis de serem atingidos os resultados-chave não vão ajudar o cumprimento da meta;
- Os resultados podem ser avaliados em uma escala de 0-100%, mas é importante que não sejam só numéricos e tragam, além de uma visão quantitativa, uma análise qualitativa, uma vez que o importante é que as metas sejam alcançadas com excelência.
Depois de definir o objetivo, os resultados-chaves são como etapas complementares que podem fazer com que a meta seja alcançada. Vamos imaginar um exemplo:
Objetivo: ampliar em 30% o volume de vendas de uma marca no primeiro trimestre.
Resultado-chave 1: Ampliar o número de PDVs que podem vender um produto da marca.
Resultado-chave 2: Criar ações promocionais nas principais praças.
Resultado-chave 3: Lançar um produto novo com a marca.
O ideal é criar uma série de OKRs para serem usados por um período, por exemplo, um trimestre ou quadrimestre, por exemplo. Depois de concluídos, outros podem ser criados. Assim a gestão tem um controle melhor e a equipe fica mais focada.
O que você achou? Acredita que o uso de OKRs possa ser útil para você? Conte para nós.
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Como a gestão de portfólio enxuto pode ajudar o Trade
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