Toda semana os sites e redes sociais trazem dezenas de notícias sobre como novas tecnologias estão sendo criadas e já usadas pelas mais variadas empresas. Você percebe esses sinais do mercado?
Blockchain, NFT, smart contracts e Defi, são apenas alguns dos termos que hoje aparecem com frequência em muitos canais e deixam no ar a sensação de algo está acontecendo no mundo. Mas, afinal, o que significa essa presença? É um modismo, um exagero? Existe uma valorização extrema da tecnologia?
Eu sei que essas dúvidas passam pela cabeça de muita gente. Se você pensa dessa forma é melhor começar a rever seus conceitos. Hoje se fala tanto sobre essas tecnologias porque elas vieram para ficar e estão mudando a maneira como as empresas fazem seus negócios.
Empresas de todos os setores! Engana-se quem pensa que blockchain e smart contracts, por exemplo, servem apenas para negócios ligados ao mundo financeiro. Muitas dessas tecnologias nasceram ligadas a um tipo de negócio, mas têm se mostrado úteis para outras atividades e justamente por isso têm potencial de mudar o mercado.
Guarde essa frase:
“Mais cedo ou mais tarde pelo menos uma dessas novas tecnologias vai mudar a maneira como sua empresa trabalha”.
Como sempre acontece, essa mudança pode acontecer de forma natural, com a adoção de novas práticas na medida em que se aprofunda no conhecimento da tecnologia, ou à força. Se os seus concorrentes forem mais rápidos em lerem os sinais do mercado você vai ter que correr atrás do prejuízo e realizar mudanças para sobreviver.
Quais são os sinais do mercado que você não pode deixar passar?
Essa pergunta tem muitas respostas possíveis. Em um viés menos tecnológico, por exemplo, é possível falar sobre comportamento do consumidor, novos hábitos de compra e até mesmo tipos de produtos que devem fazer mais ou menos sucesso nos próximos anos.
Neste texto eu escolhi focar nas tecnologias citadas acima por entender que elas impactam de maneira mais ampla os negócios de empresas de todos os segmentos. Tenho percebido que mesmo com o excesso de notícias ainda restam dúvidas sobre alguns conceitos que vou tentar esclarecer a seguir da maneira mais prática possível.
Blockchain
O blockchain é um método de registro de informações em um banco de dados público que não pode ser alterado, por isso é totalmente seguro. Por essa razão ele hoje é a base para a realização de transações financeiras com criptomoedas.
Aliás, o blockchain foi criado em 2008 para que o bitcoin pudesse nascer de forma segura. Segundo definiu o seu criador, que tem o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, o blockchain é “uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua… formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.
O nome em português significa cadeia de blocos porque as informações são colocadas em um bloco que recebe um hash – um código único que funciona como uma impressão digital. O bloco seguinte sempre possui o seu próprio hash, mas carrega a informação e hash do bloco anterior.
Se há alguma tentativa de alteração da informação, a hash muda e invalida todos os blocos futuros. Ou seja, só segue sendo válido o dado que é constantemente confirmado pelo bloco seguinte. E um detalhe importante, tudo isso é compartilhado em rede, assim, vários usuários têm acesso à informação.
Porque o blockchain é importante?
Porque é como um livro contábil compartilhado, seguro e transparente. Não existe como adulterar os dados e isso deixa qualquer mercado mais honesto, mais limpo, mais livre de fraudes.
Defi e smart contracts
A existência do blockchain, além de permitir a criação de criptomoedas criou a possibilidade da descentralização das finanças – a chamada Defi.
Como é um sistema totalmente seguro ele pode comportar a realização de transações sem a necessidade dos intermediários financeiros tradicionais, como corretoras, exchanges (empresas que trocam criptoativos) ou bancos. Pense como isso é revolucionário: para fazer uma transação entre duas partes basta utilizar a blockchain. Não é preciso que exista alguém garantindo a segurança da operação.
Isso acontece através de um smart contract, que é uma versão digital de um contrato físico, mas em um programa que fica dentro de um bloco (da blockchain). O smart contract controla as regras estabelecidas pelas duas partes e realiza as ações sem que seja necessária a intervenção de alguém.
É um documento imutável e distribuído. Ou seja, não pode ser alterado e todo mundo na rede tem acesso às informações.
Imagine como isso pode mudar a maneira como as empresas fazem acordos comerciais. Sem a necessidade de um mediador há uma economia no processo e também a liberdade total para o estabelecimento de termos (valores, juros, prazos, etc).
NFT
NFT é a sigla de non-fungible token, em português, token não fungível, um comprovante de direito sobre algo que não pode ser trocado ou substituído por outro de igual qualidade ou valor. É claro, que se trata de um registro digital cuja validade – mais uma vez – é garantida pelo blockchain.
Essa semana a Havaianas vendeu sua primeira NFT. Uma arte batizada de Happy Feet que compõe uma coleção feita em colaboração com o artista e designer Adhemas Batista. O objetivo da empresa não era financeiro (parte do valor da obra será doado para o projeto Favela Galeria), mas aproveitar o momento e entrar nesse mercado que movimenta não só o mundo das artes, mas também dos games e memes da internet.
NFT pode ser uma nova forma de investimento? Sim. Mas também pode ser uma nova fonte de renda para algumas empresas.
O que esses sinais têm a ver com o seu negócio?
Agora que você sabe que essas tecnologias não são modismos, nem estão ligadas a um tipo de negócio apenas é preciso ficar de olho em suas aplicações.
Utilizar o blockchain para garantir a transparência de processos é simples e pode – muito em breve – se tornar um diferencial competitivo para algumas empresas, por exemplo. Imagine uma organização poder dizer “nossas operações são transparentes e garantidas pelo blockchain” para conquistar clientes.
Talvez neste momento você pense que isso está distante da realidade do seu dia a dia, mas vamos pegar um exemplo comum: o controle de quilometragem do seu carro.
A adulteração de odometros para que os veículos pareçam mais novos e tenham mais valor de mercado é antiga e uma preocupação para quem compra um carro usado, certo? O laboratório de Iot (internet das coisas) da Bosch criou um controle de quilometragem dos carros ligado à internet que usa o blockchain.
Assim, os registros de quanto o veículo percorre são fiéis, seguros e podem ser vistos por vários usuários da rede com total transparência. É o fim desse tipo de fraude.
Talvez o uso de smart contracts esteja mais próximo do seu negócio. Na medida em que empresas maiores realizam ações elas abrem precedentes e mostram esses sinais que precisam ser lidos para serem aplicados.
Pense nisso!
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Até a próxima semana!