Seu planejamento estratégico está pronto para enfrentar uma possível uma segunda onda de Covid-19 como está ocorrendo na Europa?
Nas últimas semanas temos visto como países europeus que pareciam ter superado a pandemia voltaram a fechar seus estabelecimentos comerciais e a pedir que a população não saia de casa.
França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, entre outros, têm sofrido com o retorno dos casos de Covid-19 e suas economias – que pareciam começar a se recuperar – estão em risco novamente.
Você e sua empresa têm observado isso e estão se preparando?
Seu time de vendas está pronto?
Seu mix de produtos é variado o suficiente?
Você criou algum produto que o consumidor vai precisar mesmo se o comércio físico estiver fechado?
Aqueles mais otimistas – ou os que não querem enxergar a realidade – preferem dizer que o Brasil pode não enfrentar uma segunda onda por conta do verão, do tamanho do país, entre outras razões que são mais opiniões do que algo baseado em fatos.
O fato é que não é possível colocar em risco um negócio por conta de uma opinião ou de simples fé de que algo não vai acontecer. É preciso estar preparado!
Vamos refletir sobre isso.
O que a pandemia nos ensinou?
Ninguém estava preparado para o que nós enfrentamos em 2020. Ninguém.
Por mais que outras pandemias já tivessem atingido o mundo, era inimaginável pensar em parques da Disney fechados, Olimpíadas adiadas, aeroportos sem movimento e – sobretudo – mercados paralisados e pessoas “presas” dentro de casa.
E o que essa crise evidenciou? De forma resumida, algo que já abordei em um artigo aqui no blog:
– É preciso ter uma presença digital ativa, consistente e sempre em evolução;
– Não é seguro ter um negócio que dependa de apenas um produto, de apenas um tipo de consumidor ou de apenas um ou poucos canais para sobreviver;
– A empresa precisar alcançar o cliente onde ele estiver, oferendo opções para que ele compre como, onde e quando quiser. Por isso o omnichannel não é uma opção, é uma necessidade.
Como chegamos a essas conclusões? Simples, as empresas que já pensavam dessa maneira foram as que – mesmo durante a pandemia – continuaram vendendo, atendendo e, algumas, até lucrando, independentemente do segmento.
O que estamos vendo nesse momento no mercado brasileiro
Basicamente, os que puderam se manter ativos e vendendo estão ainda mais fortes, crescendo, contratando e ampliando sua atuação.
Entre aqueles que foram impactados de forma dura pela pandemia existem dois movimentos:
a) Os que perceberam que estavam atrasados/desprotegidos e estão correndo atrás do tempo perdido;
b) Os que estão comemorando a retomada da economia para voltar a trabalhar no mesmo esquema de antes de março desse ano.
Entre os consumidores que foram menos abalados pela pandemia o desejo de comprar voltou aos níveis do início do ano.
O e-commerce se tornou um hábito para uma nova parcela da população que não comprava pela internet e os serviços de delivery, mais do que nunca, se tornaram básicos para uma boa fatia.
Mas além disso é possível perceber que alguns produtos ganharam espaço nas listas de compras, tomando o lugar de concorrentes. É o caso de itens de limpeza e higiene que foram testados pela primeira vez durante a pandemia.
Muitos se mostraram tão bons quanto os das marcas famosas, outros apareceram quando os concorrentes menos preparados não conseguiram suprir a demanda durante a crise.
A chamada retomada que estamos vendo não trouxe de volta o mesmo status pré-pandemia. O mercado está se adaptando. Mas e se a tal segunda onda nos atingir também?
Como se preparar para uma possível segunda onda?
Antes de qualquer coisa deve-se deixar de lado as opiniões pessoais e focar no risco real que existe de uma segunda onda da Covid-19 atingir o Brasil e nos levar a uma segunda crise.
É preciso aprender com as lições da pandemia e rever o modelo de negócios – se for o caso – para preparar a empresa. Nessa hora, ferramentas como o S&OP e o JBP, já abordados em artigos aqui no blog podem ser úteis.
O S&OP é a uma sigla para Sales and Operations Planning, ou Planejamento de Vendas e Operações, um processo que visa integrar objetivos estratégicos da organização e permite que a gestão tenha uma visão ampla sobre o posicionamento e atuação da empresa no mercado.
O objetivo, é claro, é corrigir falhas e potencializar os resultados positivos para crescer.
Já o JBP é o Joint Business Plan, um plano de negócios conjunto, que envolve indústria e o varejo em processos unificados para ambos caminhem juntos em busca de um resultado que seja positivo para ambos e – obviamente – para o cliente final.
Resumindo, a chave é olhar para dentro, olhar para os parceiros de distribuição e criar soluções para atender o cliente independentemente do que venha a acontecer. Caso a segunda onda não venha, a empresa terá se tornado mais organizada e mais competitiva.
Agora, é preciso pensar com velocidade. As organizações que conseguiram um bom desempenho durante a pandemia também foram as que buscaram soluções mais rápido, se adaptaram com mais velocidade.
Vamos aproveitar o fato de que temos a chance de observar o que ocorre antes na Europa, na Ásia e na América do Norte e nos prepararmos.
Pense nisso!
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Até a semana que vem!