Maturidade é uma ideia que pressupõe a necessidade do passar do tempo. Para que algo amadureça, ou seja, chegue ao seu ponto ideal, é preciso experiência. Vivenciar uma experiência demanda tempo.
Isso vale para uma fruta, que precisa passar pela experiência de receber a luz do sol, a quantidade de água necessária para crescer e os efeitos da temperatura para chegar ao seu melhor ponto.
Também vale para o ser humano, que precisa passar por centenas (talvez milhares) de experiências em diversos aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais, entre outros, para poder ser considerado “completo”.
Qualquer trabalho que pretenda se considerar pronto, ideal, perfeito, equilibrado ou – resumindo tudo isso em uma palavra: maduro – requer experiência e, por consequência, tempo.
Com o Trade Marketing não é diferente!
A implantação do Trade e sua aplicação no dia a dia acontece em uma sequência de processos e cada um deles possui um prazo para ser realizado.
A maturidade do Trade exige tempo! E não se trata de esperar sentado (a), mas sim de – durante o processo de execução de um projeto – avaliar as experiências para chegar às conclusões que levam ao crescimento.
Você já pensou sobre isso? Vamos refletir mais sobre o tema, acompanhe.
O triângulo da gestão
Desde a década de 1950, o estudo da gestão de projetos utiliza o chamado triângulo de projetos ou triângulo de ferro, para exemplificar a conexão entre os elementos-chave na execução de um projeto: tempo (prazo), orçamento (custos) e escopo.
Com o planejamento concluído, os elementos estão em equilíbrio. Ou seja, foi acordado que a qualidade do projeto será obtida se o escopo, o tempo e o orçamento determinados forem seguidos.
A partir daí, qualquer mudança que acontecer com um dos 3 elementos vai resultar na alteração dos demais.
– Se o orçamento diminuir ou aumentar, por exemplo, o escopo e o tempo mudam e a qualidade do resultado final também;
– Se o prazo precisar ser alterado, o escopo muda, o orçamento pode vir a sofrer alterações e, dependendo do que for, a qualidade também pode ser afetada. E assim por diante.
Não existe mudança que não gere impacto no resto do projeto.
Como mesmo o mais organizado e bem planejado projeto pode sofrer alterações (algumas sob controle e outras não) é preciso lembrar sempre que todos os elementos serão afetados.
O tempo não está sob controle
Dos elementos de um projeto, o tempo me parece, na prática, o mais difícil de ser tratado. Por duas razões:
– É o elemento que mais pode se influenciado por questões externas alheias ao controle da gestão, como quebras, acidentes, problemas climáticos, etc.
– É o mais subjetivo. Se um fornecedor diz que precisa de dois dias para a entrega de um produto, o fato de eu acreditar que ele até poderia fazê-lo num prazo mais curto não muda nada. Ele decretou que são dois e pronto. Você pode até procurar outro fornecedor, mas sempre vai estar sujeito (a) ao prazo que ele determinar.
Escopo e orçamento são concretos e estão, até certo ponto, na mão da gestão. Assim:
“Lidar com o fato de que o tempo não está totalmente sob controle exige equilíbrio e sabedoria”.
O tempo não é um inimigo
No início do texto eu afirmei que vivenciar uma experiência demanda tempo. É preciso ficar claro que esse tempo não é um inimigo ou o elemento que precisa ser eliminado. Ele é parte do processo e precisa ser respeitado e – sobretudo – entendido.
É durante realização de um processo que surgem as necessidades de correção, os acertos ficam claro, as ações inesperadas ou imprevistas aparecem e – tudo isso – gera a experiência que vai melhorar a sua execução futura.
Não é assim que acontece?
“O tempo é um elemento fundamental de aprendizado”.
E esqueçamos o triângulo: se muda o prazo, o escopo muda, o orçamento pode ser impactado e a qualidade pode ser afetada. Simples assim. Não existe mágica.
É claro que toda execução de um projeto pode melhorar sempre: ser mais barata, mais eficiente, mais lucrativa, mas rápida. Todo mundo quer isso.
É preciso considerar apenas que chegar a esse ponto – ou seja, atingir a maturidade – exige fazer até o fim o que é proposto, testar, provar e comprovar na prática que algo funciona ou não funciona.
Sem isso, o trabalho cai na vala do “achismo”, da opinião sem bases sólidas e a maturidade fica mais distante. Concorda?
Pense nisso!
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Até a próxima semana!